Hoje o escravo é mais barato do que nos séculos passados, pois antigamente o dono do escravo garantia moradia e comida a todos os escravos. O escravo contemporâneo muitas vezes não tem sequer onde morar, tampouco a garantia de que terá comida durante todo o mês.
Alguém pode perguntar sobre a liberdade, mas qual liberdade? Liberdade de ir aonde? Liberdade de trocar apenas de dono da sua escravidão?
Mesmo que o salário mínimo fosse suficiente para alimentar uma família, já diziam os Titãs na década de 1980 que a gente não quer só comer.
A nossa tão desrespeitada Constituição Federal fala em princípio da dignidade da pessoa humana (artigo 1º, III), no Direito à educação, saúde e segurança e ainda, que o salário mínimo deve prover essas necessidades básicas (artigo 5º) .
O artigo XXV da Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que “Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe, e a sua família, saúde e bem estar...”
O escravo moderno consegue, quando muito, manter-se vivo, mas com que dignidade?
Nenhum comentário:
Postar um comentário