28 de julho de 2010

NÃO À CAVALGADA DE NOVA TRENTO!

Parabéns à Companhia Integrada de Desenvolvimento Agricola de Santa Catarina (Cidasc) que provavelmente NÃO vai liberar a realização, inicialmente prevista para agosto, da famigerada Cavalgada nos Caminhos de Santa Paulina, em Nova Trento.

A morte de vários cavalos em plena rua, por cansaço, na edição de 2009, fez com que a população de Nova Trento tivesse uma atitude hostil em relação ao evento. A cavalgada, que tem como principal incentivador o ex-prefeito de Brusque, Ciro Roza, só sai se atender inúmeras exigências. A Cidasc já fez uma reunião com todos os médicos veterinários das regiões de Itajai e Brusque.


Na edição do ano passado, além da morte de cavalos, a população não aprovou desfile nas ruas em que cavalos muito cansados por percorrerem longas distâncias sem comida e água, puxavam pesadas carroças lotadas por homens aparentando sinais visíveis de embriaguez.

A direção do Santuário Santa Paulina, devido a crescente descaracterização da cavalgada, tem manifestado desconforto em ver o nome de Santa Paulina associado ao evento. Numa medida inicial, não permitiu mais que seus pátios servissem de acampamento.

Várias ONGs, o Conselho Regional de Medicina Veterinária, a Policia Ambiental e até a Sociedade Mundial de Proteção aos Animais, além do Ministério Público, já foram alertados dos abusos aos animais que ocorrem no evento.

Fonte: Blog do Raul Sartori

2 comentários:

Guilherme Pereira disse...

Ações que tem como objetivo aumentar os cuidados com os animais tem todo meu apoio mas o radicalismo de se dizer não a cavalgada é ato de uma pessoa despreparada.

Imagino que voce deva ser contra qualquer atividade esportiva com os cavalos e de lazer com os cavalos.

Imagino qual seria sua reação quando visse Jesus em sua entrada triunfal em Jerusalém montado em um jumento.

Posso lhe garantir que graças a grande maioria das pessoas apaixonadas por cavalos que fazem parte de suas vidas em cavalgadas, passeios, esportes e outras atividades, estes animais estão livres da extinção e tem grande função social.

Há excessos que devem ser punidos mas a pior punição é a que voces, RADICAIS, estão propondo para os cavalos.

Ao defender o fim das cavalgadas e outras atividades, me diga quem cuidará dos milhões de cavalos que fazem parte da vida de milhões de pessoas e que recebem tratamentos comparados aos de um componente de nossas famílias.

Minha pergunta é? O que fazer com eles após o fim?

Darwinn Harnack disse...

Caro Guilherme, acredito que você não tenha lido atentamente a postagem. Ela fala especificamente da Cavalgada de Nova Trento, na qual cavalos morreram de sede e cansaço em 2009.

Não sou contra a cavalgada de forma geral, nem fui o autor do texto (veja ao final a fonte).

Todavia, concordo com o jornalista Raul Sartori de que um evento de homens embriagados, que mata cavalos em praça pública por falta de água e excesso de esforço, deva ser proibido ou, ao menos, regulamentado.