Candidatos às próximas eleições, os senadores Ideli Salvatti (PT-SC), Raimundo Colombo (DEM-SC), José Agripino Maia (DEM-RN) e Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) pediram licença dos cargos para cuidar de suas campanhas.
Consta do regimento interno do Senado que licença para fins particulares é de no máximo 120 dias. Nesse caso, o suplente não assume. A Constituição manda dar posse ao suplente no 121º dia se o cargo permanecer vago.
Como driblar o regimento interno e a Constituição de uma só vez para que o suplente assuma logo? Simples: tira-se uma licença médica e emenda-se com a licença para fins particulares. Oficialmente, Ideli, candidata ao governo de Santa Catarina, ocupou-se com a saúde entre os últimos dias 8 e 10 de julho. A partir do dia 10 entrou de licença por motivos particulares.
Adversário de Ideli, Colombo adoeceu no último dia 8, tendo ficado bom dia 12 de julho. A partir do dia 13 entrou de licença até o fim da campanha.
Mais um belo exemplo! Lembrando que a licença médica é remunerada, portanto, paga por todos nós, mesmo sem o trabalho do parlamentar.
Um comentário:
O mais triste de tudo é que pra onde a gente olha só vê o trem vendo pra cima. Fica até difícil pedir voto consciente para a população, mas que um dia a gente muda tudo isso, muda...
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