Dentadura, dinheiro, motor de carro, leite e até casa. Durante a campanha eleitoral, tudo vira moeda de troca para candidatos que não medem esforços para obter um cargo público. Para o procurador regional eleitoral Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, 44, responsável por garantir a licitude da disputa, casos assim fazem de São Paulo "o Estado onde mais se compra e vende votos no país".
Em cerca de 400 processos, a Justiça busca desvendar o motivo que levou os políticos paulistas a distribuir presentes em ano eleitoral. A despeito das acusações, Gonçalves diz que muitos estão em cargos públicos e alguns já se colocaram como pré-candidatos no pleito deste ano, quando serão escolhidos prefeitos e vereadores.
(Fonte: Jornal Folha de São Paulo de 30.06.2008).
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