27 de fevereiro de 2009

REVENDO OS FINS PÚBLICOS

Um dia desses certo administrador público, frente a um projeto-de-lei benéfico para a sociedade, afirmou que temia pela reprovação no legislativo, porque não contava com o apoio da maioria dos legisladores que compunham aquela "casa de leis".

Diante desse cenário, corriqueiro, diga-se de passagem, várias conclusões surgem para um ingênuo na política partidária como este que vos escreve.

a) ainda se pratica aquela política antiga, partidária e cega, baseada no escambo de favores e privilégios.

b) não há conscientização suficiente de que o fim último de qualquer política pública digna, é a obtenção de benefício para o povo, verdadeiro titular do poder exercido por esses representantes eleitos.

c) vale lembrar que exercer o mandato significa falar e agir de forma geral em nome do seu mandante, ou seja, o eleitor. O político é um mandatário, ou seja, alguém que foi eleito e deve agir em nome e no interesse do mandante (eleitor).

d) boicotar boas ações ou projetos que visem o bem-estar da população, porque não é politicamente conveniente, constitui uma atrocidade imperdoável por alguém que prometeu honrar o voto depositado na urna pelo crédulo eleitor.

e) o veto recíproco e cego a projetos-de-lei, por vingança, birra ou competição, apenas atrapalha o bom andamento dos trabalhos, constituindo visão míope e deturpada, para dizer o menos.

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