12 de fevereiro de 2009

O RETORNO DAS INDULGÊNCIAS NA IGREJA CATÓLICA

Para atrair fiéis ao confessionário, Bento XVI aumenta oferta de perdão dos pecados, restituída por seu antecessor.

Segundo Henry Charles Lea, autor do clássico Histoire de l’Inquisition au Moyen Âge (1458 ps), a indulgência, em suas origens era simplesmente o resgate de uma penitência, a substituição de qualquer obra pia – como uma liberalidade para com a Igreja – pelos enormes períodoS de penitência que eram impostas para o resgate de qualquer pecado individual.

Inicialmente, a indulgência podia ser conferida por padres, bispos e mesmo abades. O concílio de Latrão (1216) tentou pôr um limite a abusos. Quando a indulgência tornava-se um pagamento feito a Deus e era tirada do tesouro inesgotável dos méritos de Jesus, considerou-se que esse tesouro deveria ter um tesoureiro, que era naturalmente o papa.

"Por que estamos trazendo a indulgência de volta?", indagou o bispo Nicholas A. DiMarzio, do bairro do Brooklyn (Nova York), que aderiu à ideia. "Porque existe pecado no mundo." Não se pode mais comprar indulgências. A Igreja proibiu suas vendas em 1567, meio século após as denúncias de Lutero. Mas não se furta a aceitar contribuições caridosas.

Obs. A volta das indulgências começou com o papa João Paulo II, que em 2000 autorizou os bispos a oferecê-las como parte das celebrações do terceiro milênio da igreja.

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