10 de fevereiro de 2009

PROCURADOR DO ESTADO DO TOCANTINS BÊBADO DANDO "CARTEIRADA"

3 comentários:

Anônimo disse...

O mau exemplo virou moda, pelo menos aqui no Norte do Brasil. Em Belém do Pará, o procurador Paulo de Tarso Dias Klautau Filho, também cheio da manguaça, deu um show na Delegacia de Polícia, chamando de babaca, otário, zé-mané, um oficial da Polícia Militar. E a reação do governo do Estado, da Procuradoria Geral do Estado, foi silenciar sobre o caso.
Maiores detalhes acessando o link abaixo:

http://news.google.com.br/news?hl=pt&q=Procurador+do+Pará+bêbado&um=1&ie=UTF-8&ei=iDKMSo6UF5HIMMyh4ZMO&sa=X&oi=news_group&ct=title&resnum=1


É uma casta de servidores públicos que "se acha" (como se diz coloquialmente), se sente:
- acima da lei;
- acima dos outros;
- acima do bem e do mal.

Triste, lamentável, enquanto funcionários humildes recebem penas disciplinares, até demissão, por menores transgressões.
É a cultura do "Sabe com quem tá falando" que precisa ruir, ser execrada da sociedade.

Anônimo disse...

Em Belém, um procurador do estado do Pará foi flagrado dirigindo embriagado. Na delegacia, quis intimidar os policiais. As imagens foram gravadas por celular. Paulo de Tarso Dias Klautau Filho foi preso em flagrante na madrugada de quarta-feira em Belém por dirigir embriagado. Na delegacia, o procurador desacatou os policiais.
- Tu és um babaca, por isso ficarás sendo um babaca durante 30 anos de sua vida - disse o procurador ao policial militar
Depois, Klautau Filho invadiu a sala do Delegado e foi contido por um dos policiais militares. O procurador continuou a insultar os policiais e ainda os ameaçou.
- O Zé Mané tá torcendo o meu braço - reclamou.
Em seguida, ironizou:
- Eu posso te chamar de otário, voce não pode.
O procurador pagou fiança e foi liberado. Segundo a polícia, ele fez o teste do bafômetro, mas foi reprovado. O nível de álcool no organismo estava nove vezes acima do permitido. Klautau Filho responderá por dirigir embriagado e por desacato a autoridade. Mais tarde, sóbrio, Klautau Filho reconheceu que exagerou nas palavras e na bebida.
- Eu fui parado em uma blitz, tinha bebido bastante. Eu reagi de forma intempestiva, excessiva, ofendi os policiais, eu fui para a delegacia e ofendi o delegado. Eu quero pedir desculpa aos policiais, à sociedade e à minha família e vou responder pelo que fiz como um cidadão comum - afirmou.
........... continua ..............

Anônimo disse...

..... continuação .................

Doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - FADUSP (2006), Master Of Laws pela New York University - NYU (2002), Mestre em Direito pela Universidade Federal do Pará - UFPA (2001), Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo - USP, Bacharel em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo - FFLCH/USO. É professor titular do Centro Universitário do Pará - CESUPA. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direitos Humanos, atuando principalmente nos seguintes temas: direito constitucional, história do direito, filosofia do direito, método caso e hermenêutica jurídica.
QUANTA VULGARIDADE!
Com um currículo digno de um representante de uma classe social privilegiada, o Doutor em Filosofia, Mestre em Direito, professor titular de um Centro Universitário e Procurador do Estado, Paulo de Tarso Dias Klautau Filho, comportou-se de forma incompatível com sua posição social, agindo de maneira indigna, deplorável e reprovável diante de agentes de Defesa social.
Embriagado (de álcool e de sua condição de detentor de conhecimento e, conseqüentemente, de poder), ofendeu moralmente e ameaçou um digno Policial Militar (tomei conhecimento que se trata de um Tenente) que manteve uma postura exemplar! Nas imagens mostradas em vídeos espalhados na internet, o Tenente aparenta uma idade compatível com a do bêbado, no entanto, que contraste! enquanto o arrogante Advogado e Procurador (como se apresentou aos berros ao Delegado Sandro Rivelino), que certamente teve mais condições financeiras do que o policial para galgar o status atual, esbravejava palavrões e impropérios: “puta que o pariu”, “babaca”, “zé mané”, “burro”, “otário” e outras palavras ofensivas, que passariam desapercebidas se proferidas por um pinguço qualquer ou por um “zé mané” (um pobre coitado, ignorante), o digno policial apenas ouvia e, não sendo possível ignorar o comportamento ridículo, o riso lhe sobreveio. Ouviu as ameaças de “pegar muita porrada”, a estúpida previsão de que se tornaria um “segurança” e um corrupto e, foi-lhe advertido de que poderia ser chamado pelo patético cidadão ébrio de “Otário”, mas, o contrário não era possível. Observei uma postura do policial que em nada pode ser interpretada como subserviência: o “Doutor” recebeu o tratamento que um cidadão desequilibrado emocionalmente merece. Quanta vulgaridade! Quanto contraste! Quanto desperdício! Essa é a sociedade que vivemos. Os valores distorcidos, as manifestações do poder expressas em gestos, atos e palavras e a dignidade de poucos preservada.Não acredito no discurso de arrependimento do Procurador. Mas, acredito que as ameaças proferidas contra o policial sejam passíveis de serem cumpridas. No entanto, sobrevindo uma punição ou um assédio moral, creio que não será suficiente para corromper o caráter do Tenente, pois a sua atitude revela que se trata de um servidor público, que se reconhece como um individuo merecedor de respeito! (Rubenita Pimentel, Delegada de Polícia)
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