O governo de Santa Catarina e a Pefeitura de Camboriú, ambos geridas pelo PSDB, injetaram R$ 540 mil no encontro anual da Assembléia de Deus.
O nome oficial do evento é 28º Congresso Internacional de Missões dos Gideões Missionários. No sábado (1º), converteu-se em “palanque” de José Serra.
Orçado em cerca de R$ 800 mil, o ato missionário teve dois terços de seu custo bancado pelas arcas do Estado e do município.
Submetido ao governador tucano Leonel Pavan, o tesouro catarinense entrou com R$300 mil e o município de Camboriú (prefeita tucana Luzia Coppi) entrou com mais R$ 240 mil.
Será que se a figura de destaque do evento fosse Dilma Roussef, o Estado e o Município Catarinenses teriam injetado esses R$ 540 mil? A resposta a essa pergunta já demonstra se o dinheiro público foi gasto no interesse da coletividade ou por interesse meramente partidário.
De outro lado, temos que juntos, Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNDES, Petrobras, Eletrobras e Infraero despejaram no 1º de Maio político-sindical algo como R$ 2 milhões.
Estima-se que Lula e Dilma viram e foram vistos por cerca de 1,3 milhão de pessoas. Fizeram campanha aberta.
Na festa da CUT, Lula injetou drama na pantomima. Ao lembrar que o fim de seu governo está próximo, o cabo eleitoral de Dilma chorou.
Quanto a Serra, discursou para uma platéia estimada em 160 mil pessoas. Falou num ginásio. E teve a imagem reproduzida em telões instalados do lado de fora.
O lero-lero de Serra foi transmitido também, ao vivo, por 180 emissoras evangélicas.
Serra pediu aos fiéis que orassem a Deus, pedindo que ele tenha "sabedoria para enfrentar as lutas e desafios daqui por diante".
Os pastores dispensaram a Serra um tratamento de “futuro presidente”. Instaram a platéia a fritar-lhe o nome. Braços erguidos, o candidato fez o “V” da vitória.
Obs. O trecho negritado constitui minha opinião pessoal.
(Fonte: Blog do Josias de Souza).
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