12 de setembro de 2011

A MORTE E O AVARENTO (HIERONIMUS BOSCH)

3 comentários:

Anônimo disse...

Nunca tinha visto esse quadro, e a mensagem, estremamente inquietante.

O Homem Avarento no berço de morte (à morte já se encontra à espreita), entre ele, a disputa travada entre o Anjo - que levemente lhe apresenta o crucifixo, como salvação - , e os demônios, que lhe oferecem dinheiro.

Percebi um rico contexto moral, principalmente para a época que foi pintado.

Se trocarmos por simbologia, podemos substituir o anjo pelo caminho da retidão, da bondade, do justo, aquele elemento que nos eleva a moral. Em contrapartida, o diabo pode ser substituído pela avareza, pela ganancia, o egoísmo, o individualismo, o desafeto; tudo aquilo que impede o exercício da fraternidade, da justiça e da paz....

São lutas que travamos diariamente, são opções contidianas, de como se viver. O que cada um quer? O que você quer? Seria uma vida conscienciosa ou inchada de distúrbios?

A resposta está dentro de cada um.

Mas o que percebo até então da minha trajetória, é que a vida não é um oásis de sombra e água fresca: é lugar de trabalho (moral)e desprendimento. O homem, como cidadão deve vivenciar a elevação do espírito (aqui não em sentido religioso), isto é, ser um homem de verdade, para que um dia, quando tiver de parar, sinta que não caminhou inutilmente, que não trabalhou em vão... e ao contrário, sinta que viveu a sabedoria do bem estar social, que deixou um legado, um história, uma marca feliz nos incessantes e tumultuados campos de trabalhos da humanidade.

O baú, ao pé da cama, representa a nossa trajetória, e o que guardamos dela.

Um abraço Darwinn, e meus parabéns pelo Blog.

Fernando da Silva Chaves

Darwinn Harnack disse...

Muito bem observado Fernando.

Nada nesta tela consta por obra do acaso. Cada objeto tem o seu significado e a sua mensagem dentro do contexto proposto: a janela instilando luz, os personagens próximos do leito de morte, etc.

Um método próprio dos antigos, para transmitir ideias, reflexões, conteúdos morais ou espirituais.

Anônimo disse...

Nunca tinha visto esse quadro, e a mensagem,extremamente inquietante.

O Homem Avarento no berço de morte (à morte já se encontra à espreita), entre ele, a disputa travada entre o Anjo - que levemente lhe apresenta o crucifixo, como salvação - , e os demônios, que lhe oferecem dinheiro.

Percebi um rico contexto moral, principalmente para a época que foi pintado.

Se trocarmos por simbologia, podemos substituir o anjo pelo caminho da retidão, da bondade, do justo, aquele elemento que nos eleva a moral. Em contrapartida, o diabo pode ser substituído pela avareza, pela ganância, o egoísmo, o individualismo, o desafeto; tudo aquilo que impede o exercício da fraternidade, da justiça e da paz....

São lutas que travamos diariamente, são opções cotidianas, de como se viver. O que cada um quer? O que você quer? Seria uma vida conscienciosa ou inchada de distúrbios?

A resposta está dentro de cada um.

Mas o que percebo até então da minha trajetória, é que a vida não é um oásis de sombra e água fresca: é lugar de trabalho (moral)e desprendimento. O homem, como cidadão deve vivenciar a elevação do espírito (aqui não em sentido religioso), isto é, ser um homem de verdade, para que um dia, quando tiver de parar, sinta que não caminhou inutilmente, que não trabalhou em vão... e ao contrário, sinta que viveu a sabedoria do bem estar social, que deixou um legado, um história, uma marca feliz nos incessantes e tumultuados campos de trabalhos da humanidade.

O baú, ao pé da cama, representa a nossa trajetória, e o que guardamos dela.

Fernando da Silva Chaves