Enquanto existir, eu carregarei o sol
e dançarei sob a chuva.
todos os sóis da galáxia neste momento brilham em meus olhos
e todos os sóis vermelhos, binários,
arrastarei neste crepúsculo
e todas as formas de todos os seres,
se adequarão ao meu corpo
mutante, elástico, como o tempo, que passa voando com suas asas de prata.
O tempo, estranho ser este filho da entropia com a distorção causada pela gravidade
que nasceu com o esticamento do universo...
começo a enfileirar palavras num papel branco,
tanto tempo deserto.
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