17 de novembro de 2008

FAÇA O QUE EU DIGO, NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO

Impressionante a intervenção que o Estado Norte-Americano tem feito na economia, injetando dinheiro público em empresas particulares, como bancos, montadoras, seguradoras e financiadoras.

Não vejo com maus olhos a intervenção do Estado quando for para garantir empregos necessários ao bem-estar da população e evitar-se um colapso.

O que impressiona, no entanto, é ver o liberalismo Norte-Americano, sempre tão crítico em relação à intervenção estatal, quedando-se frente à crise e reconhecendo a necessidade de participação do Estado para garantir a higidez do mercado.

Isso mostra que o mercado não é auto-suficiente, que o Estado deve sim participar da economia quando for necessário e, principalmente, quando estiver em jogo alguma preocupação social ou com o elemento humano.

Se um país sólido, como é o Estado Norte-Americano, necessita da intervenção estatal, o que se dirá de países em desenvolvimento como o Brasil e outros da América do Sul.

É hora de parar de dizer para os outros o que fazer, acabou o "argumento de autoridade" que até então imperava.

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