Eu tento ser um otimista em relação ao gênero humano. Em momentos de sofrimento como os que estão sendo vivenciados pelos Catarinenses neste momento "pós-catástrofe climática", a maioria da sociedade demonstra solidariedade e tenta, dentro das suas limitações, auxiliar os prejudicados com perdas materiais e morais.
Porém, sempre há uma parcela que prefere se utilizar da desgraça e dor alheias para auferir lucros. Em Blumenau, há episódio de supermercado que inflacionou os preços do material de higiene ao ponto de cobrar R$ 5,00 (cinco reais) por rolo de papel higiênico; em Jaraguá do Sul, pessoas saqueando os pequenos comércios atingidos pela água, ou ainda, pessoas recolhendo móveis usados e colchões, diretamente com os doadores, sob a falsa promessa de entregar aos órgãos encarregados de distribuição aos necessitados.
É desanimador pensar na convivëncia com elementos dessa natureza.
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