25 de novembro de 2008

AS FACETAS DO SER HUMANO

Eu tento ser um otimista em relação ao gênero humano. Em momentos de sofrimento como os que estão sendo vivenciados pelos Catarinenses neste momento "pós-catástrofe climática", a maioria da sociedade demonstra solidariedade e tenta, dentro das suas limitações, auxiliar os prejudicados com perdas materiais e morais.

Porém, sempre há uma parcela que prefere se utilizar da desgraça e dor alheias para auferir lucros. Em Blumenau, há episódio de supermercado que inflacionou os preços do material de higiene ao ponto de cobrar R$ 5,00 (cinco reais) por rolo de papel higiênico; em Jaraguá do Sul, pessoas saqueando os pequenos comércios atingidos pela água, ou ainda, pessoas recolhendo móveis usados e colchões, diretamente com os doadores, sob a falsa promessa de entregar aos órgãos encarregados de distribuição aos necessitados.

É desanimador pensar na convivëncia com elementos dessa natureza.

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