22 de abril de 2008

DIFERENTES MANEIRAS DE DIZER O MESMO AO LONGO DOS SÉCULOS

-Traga-me um fruto daquela figueira.
-Eis, venerável Senhor.
-Parta-o
-Está partido, venerável Senhor.
-O que você vê nele?
-Estas sementes minúsculas.
-Parta uma delas, meu filho.
-Está partida, venerável Senhor.
-O que você vê aí?
-Absolutamente nada, venerável Senhor.
O pai disse: "Essa essência sutil, meu caro, que você não percebe aí - é a verdadeira essência que dá origem a essa grande figueira - nela, tudo o que existe possui seu próprio Eu. Isso é a Verdade. Isso é o Eu, Tu és isso, Svetaketu.
(Chhándogya Upanishad, Capítulo 12).


"Eu sou a luz que está acima de tudo. Eu sou tudo: de mim tudo se origina e a mim tudo voltará. Rachai uma lenha, eu estou lá. Levantai uma pedra e me achareis."
(Evangelho Segundo São Tomé, 77).


Se ao menos pudéssemos entender que fenômeno é esse no qual um se torna muitos; como o nada se transforma em coisas".
(Schopenhauer. O Mundo como Vontade e Representação).


"Eu sou o tudo e o nada."
(Raul Seixas/Paulo Coelho. Gitá).

Nenhum comentário: