Quero fazer os poemas das coisas materiais,
pois imagino que esses hão de ser
os poemas mais espirituais.
E farei os poemas do meu corpo
e do que há de mortal,
pois acredito que eles me trarão
os poemas da alma e da imortalidade.
E à raça humana eu digo:
- não seja curiosa a respeito de Deus,
pois eu sou curioso sobre todas as coisas
e não sou curioso a respeito de Deus.
Não há palavra capaz de dizer
quanto eu me sinto em paz
Perante Deus e a morte.
Escuto e vejo Deus em todos os objetos,
embora Deus mesmo eu não entenda
nem um pouquinho.
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