30 de junho de 2008

ANVISA PROÍBE PROPAGANDA DO IOGURTE ACTIVIA

A veiculação da propaganda do iogurte Activia da Danone foi suspensa na sexta-feira (27) em todo território nacional pela Anvisa, que considerou o ato como uma “medida de interesse sanitário”, por considerar que a empresa tem sugerido a ingestão do produto como tratamento para o funcionamento intestinal irregular (constipação intestinal).

(Fonte: Espaço Vital)

27 de junho de 2008

CONSUMO DE BEBIDA ALCOÓLICA EM JARAGUÁ DO SUL

Após questionamento do vereador Terrys da Silva ( PTB ), a presidente da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, Maristela Menel Roza (PT do B) confirmou a realização de uma audiência pública para discutir o polêmico projeto que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas em vias e locais públicos de Jaraguá do Sul. Na sessão desta quinta-feira, Terrys manisfestou sua preocupação com o não andamento do projeto que foi protocolado em Fevereiro na Casa.

O vereador agracedeu o deferimento pela presidente e disse que, no seu modo de entender, o debate com a comunidade será fundamental.

Ele é autor de uma emenda que torna a proibição estendida também para os eventos promovidos pelo Poder Público Municipal. "Penso que a Prefeitura tem que ser a primeira a dar o exemplo, sou a favor da proibição , assim como a Polícia Militar e os Conselhos de Segurança o são", antecipou Terrys.

Informações da Assessoria de Gabinete do Vereador Terrys da Silva.

(Fonte: www.poracaso.com)

19 de junho de 2008

PROJETO PREVÊ PLANTIO OBRIGATÓRIO DE ÁRVORES PARA SE CASAR OU DIVORCIAR

Um projeto em tramitação na Câmara dos Deputados pode tornar obrigatório o plantio de mudas de árvores toda vez que alguém casar, se divorciar, comprar carro zero quilômetro ou construir imóveis residenciais e comerciais. Pelo projeto, do deputado Manato (PDT-ES), noivos terão que plantar 10 mudas de árvores para casar. No divórcio, a conta aumentaria: 25 mudas.

No caso da compra de veículos, são 20 mudas para carros novos, 40 para os de médio porte e 60 para veículos pesados. Construtoras seriam obrigadas a plantar 10 mudas para cada imóvel residencial e 20 para cada unidade comercial.

Por uma conta conservadora com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sindicatos da construção civil e dos fabricantes de veículos, se for transformado em lei, o projeto obrigará o plantio de pelo menos 65 milhões de árvores por ano no país.

Segundo a entidade ambientalista SOS Mata Atlântica, isso equivaleria a ocupar com árvores uma área de 38.235 hectares, ou o equivalente a 46.346 campos de futebol com dimensões oficiais (8.250 metros quadrados).

A quantidade de árvores plantadas seria suficiente para recompor a mata ciliar de 6.366 quilômetros de rios brasileiros com uma faixa de 30 metros de vegetação em ambas as margens. Para efeito de comparação, o Rio Amazonas tem 5.825 km de extensão. Para a SOS Mata Atlântica, "toda iniciativa para incentivar o plantio de árvores é válida, mas nem sempre eficaz". De acordo com o coordenador de fomento florestal da entidade, Nilson Máximo, ao falar ao saite G1.com., "depois de plantada uma muda é preciso um acompanhamento de dois anos para que ela tenha chances de chegar à fase adulta".

Para o deputado Manato, entretanto, o projeto vai ajudar a reduzir os efeitos do aquecimento global a longo prazo sem pesar no bolso do contribuinte. “Quem comprar um apartamento de R$ 100 mil, [a construtora] não vai pagar nem R$ 50 para o meio ambiente. Isso é irrisório. Acho que o valor para a gente é simbólico, mas para o meio ambiente é muito”, disse ao G1.

O deputado disse não se preocupar com o choque que pode ocorrer entre o projeto, se for aprovado, e as legislações de estados e municípios sobre normas para o plantio de árvores. “É preciso começar por algum lugar; em que começar por uma lei federal”, afirmou.

(Fonte: Espaço Vital)

18 de junho de 2008

WALT WHITMAN (1819-1892)

Quero fazer os poemas das coisas materiais,
pois imagino que esses hão de ser
os poemas mais espirituais.

E farei os poemas do meu corpo
e do que há de mortal,
pois acredito que eles me trarão
os poemas da alma e da imortalidade.

E à raça humana eu digo:
- não seja curiosa a respeito de Deus,
pois eu sou curioso sobre todas as coisas
e não sou curioso a respeito de Deus.

Não há palavra capaz de dizer
quanto eu me sinto em paz
Perante Deus e a morte.

Escuto e vejo Deus em todos os objetos,
embora Deus mesmo eu não entenda
nem um pouquinho.

15 de junho de 2008

CONFRONTAÇÃO


A BANDEIRA BRASILEIRA

Caso fosse perguntado a algum estudante brasileiro se saberia dizer de onde vem a expressão "Ordem e Progresso" constante na bandeira nacional, haveria alguma resposta satisfatória?

Saberia o estudante dizer que a expressão Ordem e Progresso, presente na bandeira brasileira, foi tirada da fórmula do positivismo: Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim?

E ainda, que a bandeira foi projetada por dois positivistas: Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares, na ocasião da Proclamação da República?

O estudante saberia dizer que foi Benjamin Constant quem sugeriu que o lema fosse colocado no lugar do brasão imperial?

Ora, ninguém pode amar o que não conhece. Como pensar na coletividade, nos interesses maiores do Estado, se o cidadão desconhece de onde veio e a verdadeira natureza do seu país?

Mas se o mesmo estudante fosse perguntado sobre quem foi George Washington e qual o seu papel na independência das treze colônias norte-americanas, tenho grande convicção de que não haveria dúvida.

PODER ECLESIÁSTICO

Uma das características que mais me impressionou na recente viagem que fiz ao Chile, foi o modelo de organização dos poderes do Estado, que não obedece à clássica forma tripartite sistematizada por Montesquieu (que não a inventou como pensam alguns).

Além dos poderes legislativo, executivo e judiciário, o Chile tem também o poder eclesiástico, pois não é um Estado laico como o Brasil, mas sim oficialmente Católico Apostólico Romano.

Este fato me chamou muito a atenção, pois me lembrei dos estudos sobre o período imperial, no qual o Brasil, um Estado Católico, não permitia sequer que os acatólicos fossem candidatos ao exercício de cargos públicos.

Durante a posse, por exemplo, os Conselheiros de Estado eram obrigados a jurar lealdade ao Imperador, à Constituição e à Igreja Romana.

O artigo 5º da Constituição Federal de 1824 assim dispunha: “A Religião Católica Apostólica Romana continuará a ser a Religião do Império. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior ao Templo.”

O Código Criminal de 1830 punia com pena de quinze meses de ergástulo (prisão), todos aqueles que promovessem qualquer ofensa à religião oficial do Estado.

O pernicioso envolvimento direto da Igreja nos negócios de Estado foi arduamente combatido na fase de instauração da República no Brasil, tendo sido bandeira sustentada pelo movimento positivista então em voga por aqui.

Voltando à questão do Chile, vale grifar que apesar de ser uma Religião Oficial, como forte influência estatal, não goza de credibilidade perante a população, pois em recente pesquisa sobre as instituições estatais mais confiáveis, a polícia ocupou a primeira colocação, tendo a Igreja ficado apenas em quarto lugar.

Com respeito a opiniões divergentes, penso que é lamentável que no Século XXI, depois da propagação das luzes, ainda exista tamanho atraso cultural a ponto de não se conseguir descerrar os grilhões medievais da religião estatal, que tanto emperraram o desenvolvimento humano no decorrer dos séculos.

11 de junho de 2008

DOM QUIXOTE SURREAL


MUITO PESSIMISMO...

Diante do protesto de cerca de 70 (setenta) estudantes em Sessão da Câmara de Vereadores de Joinville, o presidente do legislativo municipal, vereador Fábio Dalonso (PSDB), justificou que a aprovação do aumento de 36% em seus vencimentos mensais, se deve à recomposição da inflação "prevista" para os próximos 4 (quatro) anos.

Isso demonstra, no mínimo, que os nobres vereadores da vizinha Joinville estão muito pessimistas quanto aos destinos do Brasil, uma vez que a inflação acumulada dos últimos 4 (quatro) anos foi de 25,21%, ou seja, mais de 10 (dez) pontos percentuais abaixo da previsão futura aceita como verdadeira pelos legisladores.

7 de junho de 2008


SOBRE O AUMENTO NOS SALÁRIOS DOS VEREADORES

Lendo esta semana sobre a aprovação dos projetos de lei que autorizam a majoração dos salários de vereadores e prefeitos municipais em Jaraguá do Sul e pelo Brasil a fora, relembrei uma antiga opinião pessoal, que até hoje continua a mesma.

Não consigo concordar com a remuneração para a função de vereador, pois esta não requer dedicação em tempo integral. O trabalho no legislativo municipal deveria ser voluntário, no efetivo interesse de contribuir para com a coletividade, para com a municipalidade.

Será tão utópico assim?

Acredito que não, pois há diversas cidades, inclusive no Paraná em que o vereador não é remunerado.

Eu gostaria de ver o tamanho da redução do número de candidatos para o exercício voluntário da função. Gostaria de ver gente trabalhando em prol da coletividade, suando a camisa em favor de sua amada terrinha. Gostaria de poder acreditar no candidato que, pedindo o voto, estivesse com a viva e sincera intenção primeira de dedicar uma parte do seu tempo em favor dos demais.

Não aceito a desculpa de que a remuneração é necessária para evitar a corrupção, pois esta acontece freqüentemente mesmo diante de polpuda remuneração. A remuneração não evita a corrupção, fosse assim o Congresso Nacional também não estaria tão infectado de negociatas improbas.

Porém, a verdade nua e crua é que, em mais este pleito eleitoral, haverá uma enorme quantidade de sanguessugas pretendendo "chegar lá" para amarrar o seu burrinho na sombra, fazendo esquemas sórdidos de toda a ordem em troca de inconfessáveis vantagens diretas e indiretas para si e para os seus, pagando favores e financiamentos de campanha, tudo como ocorre há séculos.

Não posso esquecer também que no outro vértice haverá uma horda gigantesca de eleitores corrompidos, que continuarão tendo força para eleger uma significativa parcela de corruptores, inaptos e até semi-analfabetos em troca de passes de ônibus, contas de energia elétrica, areia, brita, saibro, camisetas, rifas, sacos de cimento e outras tantas estúpidas moedas de troca.

Desculpem a acidez.

A BOLA DA VEZ...

Esta semana o Primeiro-Ministro Israelense Shaul Mofaz anunciou que “um ataque ao Irã é inevitável”, referindo-se à acusação de que o país estaria utilizando tecnologia nuclear para fins bélicos.

Essa música já tocou recentemente, esse filme eu já vi.

Até acredito que o Irã realmente esteja se utilizando de tecnologia nuclear para fabricar armas de destruição em massa, mas novamente me defronto com o Dilema Tostines, pois será que o Irã pretende ter armamento nuclear para destruir seus inimigos, ou será que seus inimigos pretendem que o Irã tenha armamento nuclear para destruí-lo.

A verdade é que o Irã, assim como o devastado Iraque, é um grande produtor de petróleo mundial, parecendo-me e também aos olhos de mais alguns milhões de expectadores lúcidos, ser a bola da vez.

A esse respeito, li recentemente uma crônica de Rubem Alves que se encaixa com perfeição ao tema, motivo pelo qual transcrevo-a a seguir:

Todo mundo quer a paz. Mas, como muito bem observou Santo Agostinho, cada um deseja a paz que lhe seja conveniente. A paz das galinhas é um mundo sem gambás. A paz dos gambás é um galinheiro cheio de galinhas. O presidente Bush quer a paz e, para que a sua paz seja alcançada, é preciso que o Irã seja destruído. O Irã deseja a paz e, para que a sua paz seja alcançada, é preciso que os Estados Unidos sejam destruídos.

Existe paz absoluta?