24 de fevereiro de 2008
UTOPIA
Eu queria, por alguma magia pôr numa tela uma criança de rua
Pintaria pra ela, uma mesa farta uma escola que estaria à sua espera
Nesta tela ela seria sadia e feliz, até com o olhar, sorriria
Eu queria dentro de uma tela um cachorro abandonado e sarnento
Curaria suas feridas com meu pincel
Pintaria para ele um quintal uma bola,
muita ração e uma criança que seria feliz, por ter um amigo fiel
Eu queria na tela, um homem idoso
Com verdes, azuis, rosas e amarelos pintaria-lhe um florido jardim
A sua volta filhos e netos sentados escutando, calados,
atentos e afim estórias que ele viveu no passado
Eu queria você que me lê numa tela num gramado verde claro,
árvores muitas flores do campo, um sol num céu azul anil, bem iluminado
Por um dia, teria a natureza ao seu lado
E sentirias por Deus, ser muito amado Eu queria pintar muitas telas assim
Fazer uma grande exposição
O título que eu daria? “Alegria“
Ah...mas que bobagem a minha
Uma exposição assim não existiria
Só posso chamar isso de...
Utopia
(Catucha, 18.02.2008).
REFORMA TRIBUTÁRIA
Finalmente a proposta de reforma tributária adentra no Congresso e, uma vez mais é ressucitado o "Dilema Tostines" para questionar o volume da absurda carga tributária (cerca de 37% do PIB) que entrava o desenvolvimento do País:
"A carga tributária é elevada porque a sonegação é alta ou a sonegação é elevada porque a carga de impostos é insuportável?"
A VIDA HUMANA
É forjando que se torna forjador. É bebendo que alguém se torna alcoólico. É realizando ações virtuosas que alguém se torna virtuoso. "Fazer", dizia Lequier, "e, fazendo, fazer-se". Isso não fará de nós outra pessoa, o que ninguém consegue. Mas impede de nos resignarmos rápido demais ao que somos, o que ninguém deve fazer.
(COMTE-SPONVILLE, André. A vida humana. p. 26. Martins Fontes: São Paulo, 2007).
EDIR MACEDO X HÉLIO FERNANDES
Hélio Fernandes, prestigiado jornalista publicou o texto abaixo no jornal Tribuna da Imprensa (http://www.tribuna.inf.br/), a respeito da ofensiva que o "bispo" Edir Macedo vem adotando contra quem esteja em desacordo com a sua forma de agir.
Vale a transcrição:
O "bispo" Edir Macedo está processando este repórter. Depois de anos escrevendo sobre suas artimanhas, malabarismos e desesperadas mobilizações para se transformar de pobretão em dono da segunda maior televisão do Brasil, acordou, se irritou, me processou.
Primeiro, devia mover um processo diante dele mesmo, no espelho. Veria quantas dezenas de processos seriam necessários para concretizar e consolidar a sua FÉ. E de milhares (ou milhões?) de ingênuos.
Vou soterrar o "bispo" na Justiça, emparedá-lo com as acusações que jamais respondeu. Edir Macedo é "um laranja da FÉ", com isso se tornou potência da televisão brasileira.
Não tinha nada, confessou que vendeu um carro para começar o negócio, hoje, apenas a Record é avaliada em mais de 2 BILHÕES de dólares. E acreditando na FÉ, enriqueceu milagrosamente.
Não tinha nada, confessou que vendeu um carro para começar o negócio, hoje, apenas a Record é avaliada em mais de 2 BILHÕES de dólares. E acreditando na FÉ, enriqueceu milagrosamente.
Esta tomada de posição é apenas o início da questão Edir Macedo. Como a lista é quilométrica, não pode ser resumida. Vamos exibi-la na Justiça, estarrecendo os que crêem no "bispo".
10 de fevereiro de 2008
UMA ÉTICA PARA O NOVO MILÊNIO
Muito mais eficaz e importante do que as leis é o nosso respeito pelos sentimentos dos outros do ponto de vista meramente humano.
(...)
A generosidade é considerada uma virtude em todas as grandes religiões e em todas as sociedades civilizadas e claramente traz benefícios tanto para quem dá quanto para quem recebe. O que recebe é aliviado das dificuldades geradas pela necessidade. O que dá é revigorado pela alegria que sua dádiva proporciona ao outro. Ao mesmo tempo, temos de reconhecer que existem diferentes tipos e graus de generosidade. Quando se é generoso com o intuito de melhorar a imagem que os outros fazem de nós - para ganhar fama ou levá-los a achar que somos bondosos -, desvirtuamos o ato. Não é generosidade que se pratica, é auto-engrandecimento. Da mesma forma, aquele que dá muito pode não estar sendo tão generoso quanto aquele que dá pouco. Tudo depende dos recursos e da motivação de quem dá.
(Sua Santidade o Dalai Lama. op. cit. p. 54, 87-88).
O COMBATE À CORRUPÇÃO NAS PREFEITURAS DO BRASIL
Vale a pena fazer o download gratuito da cartilha acima nominada, elaborada pela AMARRIBO - Amigos Associados de Ribeirão Bonito, em convênio com o Instituto Ethos. Na cartilha, disponível gratuitamente no site http://www.amarribo.org.br/, estão dicas de como efetuar uma fiscalização eficaz dos atos praticados pelos administradores públicos, bem como as características das condutas mais suspeitas e que merecem uma averiguação mais aprofundada.
VIOLA DE GAMBA - GIZELDA SANTANA DE MORAIS
Nossas mãos juntas
construirão gestos insuspeitados
nossos passos juntos caminharão
dobro dos caminhos
nossos corpos juntos
suportarão o peso das pressões
elevado ao quadrado
nossas mentes juntas
nossos pensamentos
nossos momentos
se esticarão como cordas
de viola de gamba
nos ouvidos dos séculos.
construirão gestos insuspeitados
nossos passos juntos caminharão
dobro dos caminhos
nossos corpos juntos
suportarão o peso das pressões
elevado ao quadrado
nossas mentes juntas
nossos pensamentos
nossos momentos
se esticarão como cordas
de viola de gamba
nos ouvidos dos séculos.
5 de fevereiro de 2008
A DEVASTAÇÃO DA AMAZÔNIA
Tanto já foi falado sobre a desgraça que está sendo cometida contra a fauna, a flora e a biodiversidade em geral na Amazônia. O Brasil, infelizmente parece estar trilhando o caminho da China que devastou tudo o que pôde e agora pensa como importar ou recuperar a um custo absurdo, recursos naturais de fontes renováveis, inclusive água.
No jornal A Notícia de hoje (05 de fevereiro de 2008), o leitor Renni A. Schoenberger enviou carta para a coluna do Leitor que sintetiza bem todo o quadro atual da relação do governo com o problema da destruição sistemática da Amazônia.
Permito-me transcrever a carta:
GENOCÍDIO AMBIENTAL
São vários os líderes mundiais condenados pelos tribunais ou pela história por genocídio. O editorial de A Notícia de ontem ("Controvérsia ambiental" página A2) faz necessária reflexão sobre a devastação da Amazônia, que, segundo dados oficiais, chegou a 3.233km2 em 2007. Compara-se a uma área do tamanho da Bélgica. Transportando para a nossa realidade, é uma área três vezes maior do que o município de Joinville, que tem 1.135km2, incluídos aí todos os bairros, mais áreas agrícolas e serra Dona Francisca. É algo fabuloso para ser derrubado em apenas um ano. Como o sistema de monitoramento via satélite analisa apenas áreas superiores a 200 mil m2, estima-se que essa área chegue a 7 mil km2.
Basta desse papo furado de que a preocupação de ambientalistas mundiais com a região é por interesse econômico das grandes potências, que a amazônia é nossa e que podemos fazer dela o que bem entendermos. Não podemos, não. É sabida a importância da floresta para o equilíbrio do clima do planeta. Temos a obrigação de preservá-la, sob pena de estarmos condenando à morte as futuras gerações. Medidas radicais devem ser tomadas pelo governo federal e pelos dirigentes mundiais. Vamos deixar de lado nosso egoísmo e nacionalismo retrógrados e exigir que nossos dirigentes sejam julgados por tribunais internacionais por genocídio, por crime contra a humanidade. Somente assim a região será olhada com a responsabilidade necessária."
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