A expressão “patriota”, segundo o Dicionário Aurélio significa “aquele que ama a pátria e procura servi-la”.
O povo brasileiro é patriota? O povo brasileiro recebe valores e educação formadoras de patriotismo?
Na verdade, a expressão “patriota” parece hoje vetusta, fora de moda, pois reflete um valor que não tem sido mais pregado com a veemência necessária. Os jovens não conhecem mais os hinos e os símbolos nacionais. Conhece-se mais sobre a história Norte-Americana do que sobre o passado do Brasil.
Charles Taylor com notável lucidez sustenta que “o patriotismo se baseia em uma identificação com os outros em um empreendimento particular comum. Eu não me dedico a defender a liberdade de qualquer um, mas sinto o vínculo de solidariedade com meus compatriotas em nosso empreendimento comum, a expressão comum de nossa dignidade respectiva”.
Todavia, o ideário individualista que hoje permeia a sociedade, faz com que o benefício pessoal seja a causa e a razão de todas as condutas. Poucos são os que realmente pensam no bem comum, na felicidade social, em sua pátria.
Não se almeja um patriotismo ingênuo, no qual se acredita que as pessoas terão por meta o sacrifício de suas vidas particulares em prol do bem comum. Não está se reclamando da falta de mártires.
Porém, é do individualismo exacerbado que decorre a apatia do povo em relação às políticas públicas e ao destino do Pais, e na esteira, segue a corrupção em todos os níveis do espaço republicano.
Essa situação irá mudar?
A resposta é negativa, pelo menos enquanto não for modificado o padrão educacional, uma vez que este, por incrível que pareça, ainda não foi adequado ao modelo republicano, de forma a instruir o cidadão sobre o respeito e a intangibilidade da coisa pública.
Ao se primar por uma educação individualista e egoística, privilegia-se necessariamente o valor da vantagem pessoal em detrimento de todo e qualquer outro, o que constitui um fator destrutivo dos laços sociais em um sistema republicano.
Há séculos Montesquieu já advertia que uma república democrática deve educar os cidadãos com base em valores tais como: respeito às leis, respeito ao bem público, sentido de responsabilidade no exercício do poder, a virtude do amor à igualdade e o acatamento da vontade da maioria.
A república democrática deve, pois, ser uma sociedade vinculada a partir do sentimento de patriotismo. Quando tal vínculo não existe, desfazem-se também os elos da cadeia social, redundando em um individualismo que degenera o espírito humano e que acaba por constituir a principal causa da corrupção em nível estrutural.
Assim como uma doença, a corrupção que é um mal social, não deve apenas ser combatida nos efeitos, mas sim e principalmente em suas causas.
O povo brasileiro é patriota? O povo brasileiro recebe valores e educação formadoras de patriotismo?
Na verdade, a expressão “patriota” parece hoje vetusta, fora de moda, pois reflete um valor que não tem sido mais pregado com a veemência necessária. Os jovens não conhecem mais os hinos e os símbolos nacionais. Conhece-se mais sobre a história Norte-Americana do que sobre o passado do Brasil.
Charles Taylor com notável lucidez sustenta que “o patriotismo se baseia em uma identificação com os outros em um empreendimento particular comum. Eu não me dedico a defender a liberdade de qualquer um, mas sinto o vínculo de solidariedade com meus compatriotas em nosso empreendimento comum, a expressão comum de nossa dignidade respectiva”.
Todavia, o ideário individualista que hoje permeia a sociedade, faz com que o benefício pessoal seja a causa e a razão de todas as condutas. Poucos são os que realmente pensam no bem comum, na felicidade social, em sua pátria.
Não se almeja um patriotismo ingênuo, no qual se acredita que as pessoas terão por meta o sacrifício de suas vidas particulares em prol do bem comum. Não está se reclamando da falta de mártires.
Porém, é do individualismo exacerbado que decorre a apatia do povo em relação às políticas públicas e ao destino do Pais, e na esteira, segue a corrupção em todos os níveis do espaço republicano.
Essa situação irá mudar?
A resposta é negativa, pelo menos enquanto não for modificado o padrão educacional, uma vez que este, por incrível que pareça, ainda não foi adequado ao modelo republicano, de forma a instruir o cidadão sobre o respeito e a intangibilidade da coisa pública.
Ao se primar por uma educação individualista e egoística, privilegia-se necessariamente o valor da vantagem pessoal em detrimento de todo e qualquer outro, o que constitui um fator destrutivo dos laços sociais em um sistema republicano.
Há séculos Montesquieu já advertia que uma república democrática deve educar os cidadãos com base em valores tais como: respeito às leis, respeito ao bem público, sentido de responsabilidade no exercício do poder, a virtude do amor à igualdade e o acatamento da vontade da maioria.
A república democrática deve, pois, ser uma sociedade vinculada a partir do sentimento de patriotismo. Quando tal vínculo não existe, desfazem-se também os elos da cadeia social, redundando em um individualismo que degenera o espírito humano e que acaba por constituir a principal causa da corrupção em nível estrutural.
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