16 de novembro de 2010

O MERCADO DE MULHERES VIETNAMITAS

A China hoje é um país em estágio de enriquecimento. A população de alguns dos seus vizinhos pobres tenta atravessar a fronteira, tal como acontece na fronteira do México com os EUA. São pessoas em busca de (sub)emprego e renda.

A contratação de equipes para transpor a fronteiras (tal como os famosos coiotes) custa o equivalente a R$ 75,00 por pessoa e há grande interesse por parte de mulheres vietnamitas, segundo noticiou o jornal Folha de São Paulo de domingo (14.11).

Isto porque a política do filho único, aliada à cultura do desprezo à criança do sexo feminino (porque ao casar deixa a família dos pais e vai para a família do marido), fez com que faltem hoje cerca de 32 milhões de mulheres em idade para casar.

Essa falta de mulheres proporcionou a criação de um mercado de venda de mulheres imigrantes, principalmente vietnamitas, que custam em média o equivalente a R$ 5.200,00.

As mulheres são anunciadas em panfletos e vendidas no mercado com garantia de virgindade e de fuga durante o primeiro ano, devendo servir exclusivamente ao comprador.

Estamos no século 21, mas o orbe terrestre é grande e muito diverso. Convivemos com tencologia cada vez mais impressionante, mas também com práticas primitivas e abomináveis que mereceriam estar soterradas por grossas camadas de tempo.

O mais impressionante é que os organismos internacionais não tomam providências de qualquer natureza. O máximo que ocorre é a veiculação do fato por uma pequena parcela da mídia.

O mercado de seres humanos não é exclusividade da China, mas o homem moderno tem preocupações mais importantes(?), como o preço do barril de petróleo, por exemplo.

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