1 de junho de 2010

POESIA DE VLADIMIR MAIAKOWSKY

“Na primeira noite,
Eles se aproximaram
e colheram uma flor em nosso jardim,
e não dissemos nada.

Na segunda noite
já não se escondem,
pisam nas flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.

Até que um dia
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa
rouba-nos a lua, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
É porque não podemos dizer nada.”

Um comentário:

Raphael Rocha Lopes disse...

Que nos sirva de alerta!!