“Na primeira noite,
Eles se aproximaram
e colheram uma flor em nosso jardim,
e não dissemos nada.
Na segunda noite
já não se escondem,
pisam nas flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa
rouba-nos a lua, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
É porque não podemos dizer nada.”
Um comentário:
Que nos sirva de alerta!!
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