Segundo o jornal Folha de São Paulo, antes de pedir emprego para o namorado no Senado, a neta de Sarney (PMDB-AP) Maria Beatriz ocupou por dois anos cargo de confiança no gabinete da presidência do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ainda cursando direito, recebia mais de R$ 6 mil por mês.
Na época, o STJ não exigia nível superior dos ocupantes de cargos por indicação política, informou a assessoria do tribunal.
Maria Beatriz, que teve diárias pagas por duas viagens internacionais no período -aos Estados Unidos e à Austrália- trabalhou como assessora internacional de 2004 a 2006, de acordo com a assessoria. Maria Beatriz foi nomeada pelo então presidente do STJ, Edson Vidigal. Hoje inimigo político dos Sarney, Vidigal foi nomeado pelo antigo aliado.
Vidigal incluiu Maria Beatriz em homenagem a servidores com "elevado espírito público, competência, presteza e iniciativa".
O erro está lá no início, ou seja, em se permitir a existência de cargos políticos no Poder Judiciário, que deveria tê-los preenchidos somente por concurso.
Até mesmo a indicação de Ministros do STF pelo Presidente da República é um absurdo, dada a falta de isenção que tal prática ocasiona, como tem sido percebido há muito...
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