11 de novembro de 2007

VIDA EM ESTADO POTENCIAL

Esta semana, lendo uma notícia sobre o germinar de feijões encontrados depois de 4.000 anos na câmara mortuária de um faraó egípcio, lembrei-me de uma passagem Teosófica sobre o mito da criação. Segue abaixo:

Nem Algo nem Nada existiam; o imenso céu brilhante

Não existia, nem acima se estendia a abóbada celeste.

O que cobria o todo? O que protegia? O que escondia?

Era o abismo insondável das águas?

A morte não existia – no entanto, não havia nada imortal,

Não havia limite entre o dia e a noite;

O Um único respirava sem alento por si só;

Além dEle, nunca houve nada.

A Obscuridade existia e no princípio, tudo estava velado

Na obscuridade profunda – um oceano sem luz –

O germe que ainda permanece coberto na casca

Irrompe uma natureza, do calor fervente.

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