O desmatamento em algumas regiões do Estado de Rondônia virou escândalo nacional, suplantando até os índices tradicionalmente recordistas de Mato Grosso. Dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), coletados pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), mostram que na região da fronteira de Rondônia com a Bolívia, que vai dos municípios de Guajará-Mirim a Costa Marques, a derrubada de floresta cresceu 600% entre setembro de 2006 e o mesmo período deste ano.
22 de outubro de 2007
21 de outubro de 2007
O SALÁRIO DO PREFEITO MUNICIPAL
Abrindo o jornal A Notícia de hoje (21.10), constatei que Jaraguá do Sul é campeão! Sim, nosso município com todas as dificuldades que vem sendo alardeadas para honrar seus compromissos financeiros, inclusive despesas fixas, paga o maior salário de Santa Catarina para o seu Prefeito Municipal (R$ 15.900,00), maior até que o salário do Governador do Estado (R$ 10.000,00) e que o do Presidente da República (R$ 11.400,00).
Até que enfim um lugar no pódio para Jaraguá do Sul, coisa que tem rareado nos últimos anos. Pena que não seja motivo para comemoração.
Até que enfim um lugar no pódio para Jaraguá do Sul, coisa que tem rareado nos últimos anos. Pena que não seja motivo para comemoração.
16 de outubro de 2007
O ATO POLÍTICO DE CONSUMIR
O excelente artigo de Samantha Buglione, publicado no jornal A Notícia de hoje (16 de outubro), relembra questão importantíssima que não é percebida pela grande massa, principalmente em decorrência da falta de acesso a uma informação de qualidade.
Não somente no Brasil, mas como no mundo, o consumo acabou se tornando um verdadeiro ato político, servindo como parâmetro para o que desejamos que ocorra em nossa casa, em nossa cidade ou mesmo no planeta.
Ao se adquirir um produto ou serviço não está sendo somente satisfeita uma necessidade pessoal, mas também sustentadas ideologias, valores, relações de trabalho, impacto ambiental, dentre outros fatores que não podem e não devem escapar à percepção do cidadão responsável.
Como bem afirmou a articulista anteriormente mencionada, “ir ao supermercado é fazer política. É fazer escolhas. É dizer que tipo de produção de alimentos queremos e que tipo de emprego queremos financiar. O ato de escolher e comprar o que se vai consumir pode ser silencioso, mas é muito poderoso.”
Não somente no Brasil, mas como no mundo, o consumo acabou se tornando um verdadeiro ato político, servindo como parâmetro para o que desejamos que ocorra em nossa casa, em nossa cidade ou mesmo no planeta.
Ao se adquirir um produto ou serviço não está sendo somente satisfeita uma necessidade pessoal, mas também sustentadas ideologias, valores, relações de trabalho, impacto ambiental, dentre outros fatores que não podem e não devem escapar à percepção do cidadão responsável.
Como bem afirmou a articulista anteriormente mencionada, “ir ao supermercado é fazer política. É fazer escolhas. É dizer que tipo de produção de alimentos queremos e que tipo de emprego queremos financiar. O ato de escolher e comprar o que se vai consumir pode ser silencioso, mas é muito poderoso.”
Portanto, atenção na hora de adquirir produtos e serviços. Procure conhecer forma de agir do fornecedor seja em relação a seus parceiros comerciais, seja em relação aos seus colaboradores ou em relação ao meio ambiente.
14 de outubro de 2007
PROFESSOR DE FÉ
Certa vez eu li que ser professor é ser um escolhido que vai fazer "levedar a massa" para que esta cresça e se avolume em direção a um mundo mais fraterno e mais justo.
Li também que ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo". É apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...
Mas professor é, sobretudo, quem não desiste de professar a fé no ser humano.
Li também que ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo". É apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...
Mas professor é, sobretudo, quem não desiste de professar a fé no ser humano.
11 de outubro de 2007
9 de outubro de 2007
O REI ESTÁ SOZINHO NO CASTELO.
"A Casa se voltou contra Renan. Só lhe restou uma pequena tropa de choque, que nada mais é do que um grupo de patifaria. Não dá mais para o Senado continuar sendo um centro de patifaria e canalhice."
(Tasso Jereissati - Presidente Nacional do PSDB).
8 de outubro de 2007
7 de outubro de 2007
UTOPIA DO EFÊMERO
"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".
(Rui Barbosa).
Burilar o caráter da nação, uma necessidade para que não se tenham tão presentes estas palavras. A transformação virá da própria sociedade organizada.
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".
(Rui Barbosa).
Burilar o caráter da nação, uma necessidade para que não se tenham tão presentes estas palavras. A transformação virá da própria sociedade organizada.
2 de outubro de 2007
REVENDO E REFLETINDO
Revendo o pensamento do Padre Antonio Vieira (século XVII) postado dias atrás neste blog, pude perceber a profundidade da idéia, que num primeiro momento, pode passar despercebida.
Vai novamente a transcrição do pensamento:
"A desunião em um edifício é ruína. Em um navio é naufrágio. Em um Exército é derrota…E os mais fortes muros de uma nação não são os de pedras ligadas, mas os de corações unidos…”
(Padre Antônio Vieira, no longínquo Século XVII…)
Ora, Tanatos, a pulsão de morte, significa desunião, sim, desunião das células do corpo, desunião entre corpo e espírito, desunião entre o falecido e os que ficam, etc.
Na sociedade, por seu turno, a desunião, o individualismo, o egocentrismo também podem refletir de certa forma a morte do tecido social, vista como o desligamento, desconexão entre as células sociais, a dispersão.
E esta é, salvo melhor visão, a direção que a humanidade tem optado como regra.
Vai novamente a transcrição do pensamento:
"A desunião em um edifício é ruína. Em um navio é naufrágio. Em um Exército é derrota…E os mais fortes muros de uma nação não são os de pedras ligadas, mas os de corações unidos…”
(Padre Antônio Vieira, no longínquo Século XVII…)
Ora, Tanatos, a pulsão de morte, significa desunião, sim, desunião das células do corpo, desunião entre corpo e espírito, desunião entre o falecido e os que ficam, etc.
Na sociedade, por seu turno, a desunião, o individualismo, o egocentrismo também podem refletir de certa forma a morte do tecido social, vista como o desligamento, desconexão entre as células sociais, a dispersão.
E esta é, salvo melhor visão, a direção que a humanidade tem optado como regra.
1 de outubro de 2007
A "DEMISSÃO" DO GERÚNDIO DO DISTRITO FEDERAL
Decreto nº 28.314, de 28 de setembro de 2007.
Demite o gerúndio do Distrito Federal, e dá outras providências.
O governador do Distrito Federal, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA:
Art. 1° - Fica demitido o Gerúndio de todos os órgãos do Governo do Distrito Federal.
Art. 2° - Fica proibido a partir desta data o uso do gerúndio para desculpa de INEFICIÊNCIA.
Art. 3° - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 28 de setembro de 2007.
119º da República e 48º de Brasília
JOSÉ ROBERTO ARRUDA"
"CHORANDO" DISPERSOS
“A desunião em um edifício é ruína. Em um navio é naufrágio. Em um Exército é derrota…E os mais fortes muros de uma nação não são os de pedras ligadas, mas os de corações unidos…”
(Padre Antônio Vieira, no longínquo Século XVII…)
PRA SER VEREADOR...
A cada semana, me convenço mais de que seria importante emendar-se o texto da Constituição Federal para que fosse exigida, ao menos, a conclusão do ensino médio para quem pretende sentar em uma cadeira do legislativo, ainda que municipal.
Afinal, não é nada agradável ver analfabeto funcional "legislando".
Os Tribunais Eleitorais, em obediência ao atual texto constitucional, vêm ratificando a leglalidade da candidatura de cidadãos com alfabetização duvidosa ou precária. Segue, a título exemplificativo, decisão abaixo nesse sentido:
“Recursos. Registro de candidatos a vereança. Teste de conhecimento. Alfabetização comprovada. Elegibilidade. Provimento. Embora que se demonstre, através de teste de conhecimento, que o candidato apresenta nível de instrução precário, cometendo erros de leitura e escrita, não poderá ser considerado analfabeto à luz do art. 14, § 4o, da Constituição Federal.” (Recurso no 720. Santa Catarina – SC – rel. juiz Olavo Rigon Filho. Julgado em 1o.9.92.)
A decisão é antiga, mas espelha uma realidade triste que até hoje é vivenciada por quem acompanha a atuação "sofrível" de muitos membros do legislativo.
As perguntas que ficam são: a) como legislar sem saber ler e escrever corretamente? b) como fiscalizar os atos do executivo sem compreender o teor de documentos ou mesmo poder interpretar um texto legislativo? c) como aferir a legalidade ou regularidade de uma norma sem entendê-la a não ser pela explicação de terceiros?
A verdade é que a função legislativa não poderia ser exercida por quem não detém cultura mínima suficiente para decodificar corretamente a escrita. A manutenção dessa situação embaraçosa, de um lado prestigia o princípio da democracia, mas de outro, gera prejuízos de toda ordem à nação.
Afinal, não é nada agradável ver analfabeto funcional "legislando".
Os Tribunais Eleitorais, em obediência ao atual texto constitucional, vêm ratificando a leglalidade da candidatura de cidadãos com alfabetização duvidosa ou precária. Segue, a título exemplificativo, decisão abaixo nesse sentido:
“Recursos. Registro de candidatos a vereança. Teste de conhecimento. Alfabetização comprovada. Elegibilidade. Provimento. Embora que se demonstre, através de teste de conhecimento, que o candidato apresenta nível de instrução precário, cometendo erros de leitura e escrita, não poderá ser considerado analfabeto à luz do art. 14, § 4o, da Constituição Federal.” (Recurso no 720. Santa Catarina – SC – rel. juiz Olavo Rigon Filho. Julgado em 1o.9.92.)
A decisão é antiga, mas espelha uma realidade triste que até hoje é vivenciada por quem acompanha a atuação "sofrível" de muitos membros do legislativo.
As perguntas que ficam são: a) como legislar sem saber ler e escrever corretamente? b) como fiscalizar os atos do executivo sem compreender o teor de documentos ou mesmo poder interpretar um texto legislativo? c) como aferir a legalidade ou regularidade de uma norma sem entendê-la a não ser pela explicação de terceiros?
A verdade é que a função legislativa não poderia ser exercida por quem não detém cultura mínima suficiente para decodificar corretamente a escrita. A manutenção dessa situação embaraçosa, de um lado prestigia o princípio da democracia, mas de outro, gera prejuízos de toda ordem à nação.
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